Acadêmica Jucicleide Leitão
Jucileide Leitão nasceu no dia 16 de setembro de 1960, em Jundiá de Cima, localidade, à época, pertencente ao município de Várzea no Estado do Rio Grande do Norte, e hoje, representa o Município de Jundiá, emancipado por meio da Lei Estadual Nº 6.985, de 9 de Janeiro de 1997.
Como primogênita de uma família simples e humilde, é filha do casal João Ferreira Leitão (in memorian) e Maria Augusta Leitão. No total, cinco irmãos – Osvaldo (in memorian), Orlando, Ozimar, Jucineide, Osmanir e sua prima-irmã Vera Lúcia – e vários sobrinhos – Juciane, Karoline, Welder Mateus (in memorian), Willian Mateus, Lucas Vinícius, Bruno Phelipe, Emanoel Wesley, Isis Letícia, Evelyn Gabrielle, Marina Cecília, Sophia, Laís Helena, Júlia Isabele e João Pedro. No ano de 1962, começou uma nova trajetória para a família Leitão.
Jucileide chegou com seus pais à fazenda Zabelê no Município de Touros/RN, organização responsável pela produção de sisal. Na época, a produção atraiu muitas famílias em busca de uma melhor condição financeira. A fazenda era administrada por um grupo de portugueses e oferecia as condições básicas à sustentação das famílias que lá residiam.
Inicialmente seu pai trabalhou arrancando toco para obter a base financeira da família. Com o desenvolver das atividades, surgiu uma vaga de vigia, e o Senhor João assumiu. A menina foi alfabetizada em casa pelos pais com formação escolar de um primário incompleto. Na fase de alfabetização, vale relatar que a jovem começou com a famosa cartilha do “ABC”.
No entanto, surgiram algumas dificuldades no aprendizado. Um dia, seu pai ao tomar a lição da aluna, irritou-se de tal forma que rasgou a “Cartilha do ABC”. A senhora Augusta, preocupada, procurou ajuda com a sua comadre Francisca, que interagiu com suas filhas professoras e conseguiram a “Cartilha Nordeste” para a continuidade dos estudos. Tudo foi contornado e o processo de alfabetização concluído sem maiores complicações.
Aos oito anos de idade, Jucileide inicia a carreira estudantil. Ao dar os primeiros passos no Grupo Escolar Geane Machado daquela fazenda, após submeter-se ao teste do início das aulas, constante das quatro operações básicas da matemática e uma caligrafia “A semana tem sete dias”, Jucileide foi transferida para o primeiro ano do curso primário. Nesse grupo, estudou com as professoras Hélia e Biluca (Maria Alina Pereira de Oliveira). No segundo semestre de 1968, a sobrevivência dos moradores da fazenda Zabelê ficou insustentável.
O Senhor João não pensou “duas vezes” e partiu para a cidade de Baixa Verde, hoje, João Câmara, em busca de melhores condições para sua família. A mudança não foi fácil, tendo em vista a luta do seu pai por um novo trabalho para o sustento da família, à época, formada por quatro filhos. João iniciou, na condição de ajudante de construção civil, e a Senhora Augusta, com o “dom” da costura, começou a costurar roupas masculinas por encomenda de feirantes.
O recomeço trouxe bastantes desafios àquela família. Seu pai participou do grupo de alistados para trabalhar durante a seca de 1970 pelo Departamento de Estradas e Rodagens – DER. A felicidade da família foi grande quando seu pai entrou para o quadro de servidores, na função de serviços gerais. Suas atividades, na maior parte do tempo, eram distribuídas em serviços externos.
Ele zelava e cuidava das estradas de vários municípios do Rio Grande do Norte, saindo na condição de aposentado. No entanto, a grande preocupação dos seus pais era a continuidade da educação dos filhos, principalmente, da Jucileide, que havia interrompido o primeiro ano escolar. João procurou a professora Benedita, que dava aula particular em casa. E lá, a menina estudou o restante do ano de 1968 de forma avançada.
Por outro lado, a incansável Maria Augusta partiu em busca de assegurar a matrícula escolar para seus filhos no ano de 1969, conseguindo encaixá-los no grupo Escolar José da Penha. Ao iniciar o ano letivo de 1969, Jucileide submeteu-se a mais um teste para avaliação dos seus conhecimentos e conseguiu acompanhar o segundo ano primário com a querida professora Alzira Matias. Assim, a luta para novos horizontes prosseguiu. Os empreendedores do lar “LEITÃO” conseguiram, em 1970, sair da casa alugada para a casa própria em andamento, pois, só tinha a estrutura das paredes e nada mais.
Em 1972, a vitoriosa Jucileide, com o apoio dos professores João Segundo, Elma e outros, concluiu o Curso Primário no Grupo Escolar Antônio Gomes. Para alegria de sua família, foi a oradora da turma. A partir de 1972, registraramse algumas reformas no ensino. Era o momento da última turma a submeter-se ao exame de admissão para ingressar no curso ginasial. Jucileite foi contemplada com a prova do exame de admissão, que era tarefa difícil. Venceu! Uma vez aprovada, ingressou em 1973 no curso ginasial do Colégio João XXIII, Escola Cenesista, sob a direção do Padre Luiz Lucena Dias – João Câmara/ RN.
A aluna concluiu o curso ginasial no ano de 1976, tudo graças a uma “bolsa de estudo”. No desfecho dessa vitória, vale registrar a dedicação dos seus pais aos estudos dos filhos. Seu pai não deixava faltar nenhum livro para o estudo da filha. Durante o curso ginasial, a cada ano, ele viajava até Natal/RN para comprar seus livros. Essa atitude marcou o seu desempenho a cada ano, que sempre foi aprovada de imediato. Na fase do curso ginasial, de 1973 a 1976, a jovem percebeu a necessidade de colaborar com o orçamento doméstico da família.
Iniciou essa empreitada colaborando com a sua mamãe ao dedicar-se na venda de peças artesanais trabalhadas por ela. Naquela época, já tinha percepção das oportunidades. A professora de Educação Física percebeu a capacidade criativa da aluna e fez o convite por meio da sua genitora para partilharem uma experiência com a venda dos produtos Avon. A senhora Augusta aceitou estabelecer-se na Avon para efeito legal das vendas. No entanto, as vendas eram realizadas por Jucileide de forma entusiasmada. Cada campanha lançada pela Avon, sempre atingia as metas. Atualmente, ainda existe na casa dos seus pais, um conjunto de jantar conquistado na campanha de lançamento do perfume “Timeless”. Na era João Câmara, a jovem acolheu algumas ações voluntárias. Atendendo ao convite das irmãs missionárias do Rio Grande do Sul, colaborou com a Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens na preparação de crianças à primeira comunhão. Foi um momento gratificante na fase da adolescência. Até pensou em tornar-se religiosa, mas o pensamento não prosperou. O ano de 1976 foi aquele das tomadas de decisões na família.
A jovem caminhava para a conclusão do ginasial e surgia a problemática de continuar os estudos do 2º grau em João Câmara ou migrar para Natal. Após calorosas discussões, ficou acertado que a continuidade dos estudos seria em Natal. Nova etapa de vida, com novos desafios para a jovem. Ela permaneceu em Natal durante dois anos, ausente dos seus familiares. Nessa fase, morou com duas famílias.
A primeira família do senhor João Batista, que seus pais conheceram na fazenda Zabelê. Depois, a família do Senhor Ivan e Senhora Alice, por meio de sua filha Ivanalice, amiga da turma do Instituto Padre Miguelinho.
A nova realidade prosperou graças à intermediação de sua mãe, que lutou desde a matrícula em 1977 no Instituto Padre Miguelinho para cursar a 1ª série do 2º grau até a procura de um trabalho para ajudar nas despesas domésticas. O tempo em Natal passou de forma diferenciada àquele verificado na cidade de João Câmara. Foi o início da jornada de trabalho durante o dia e, durante a noite, estudo.
O primeiro ano de Natal representou o momento do aprendizado. Inicialmente, trabalhou de caixa nas Casas Cardoso do Alecrim. Era uma tarefa diversificada, pois, quem era “novo” na loja, além da atividade principal, ficava responsável pela limpeza e boa ordem da loja. Ao sair da loja, em comum acordo com os pais resolveu qualificar-se na escola Senac, na Rua São Tomé.
No segundo semestre de 1978, uma vitória aconteceu. A senhora Augusta transferiu-se para Natal com os filhos. Jucileide continuava no Senac, fazendo o curso Auxiliar de Escritório, período que vivenciou as principais etapas de um escritório na área privada. Enquanto frequentava as aulas do Senac, aproveitou o tempo livre para gerar recursos às despesas da casa, atuando como manicure.
Mediante a conclusão do curso de Auxiliar de Escritório, por meio da senhora Ana Maria, amiga de sua mãe, Jucileide conseguiu trabalhar como Auxiliar de Escritório nas Casas Felizão-Alecrim. De Felizão só o nome. O ambiente era pesado! O dono da loja destratava os funcionários e, em consequência disso, a jovem pediu demissão. Ato contínuo, surgiu nova oportunidade de trabalho.
Dessa vez, em 1979, na Editora RN Econômico com os doutores Marcelo Fernandes e Marcos Aurélio. Nesse grupo, ela foi trabalhar com o técnico em contabilidade Francisco Sales. Com a mudança do responsável da contabilidade, a sua continuidade na gráfica ficou prejudicada, sendo demitida. Ela concluiu o 2º grau – Curso Científico no Instituto Padre Miguelinho, quando houve mais uma reforma no ensino, sendo a última turma do curso Científico. Iniciava-se a era profissionalizante.
O Senhor João, por intermédio dos contatos de Maria Augusta, em Natal, conseguiu sua transferência de João Câmara para Natal. Assim, chegaram os anos 80. Vestibulares e cursinhos: Delta, Ferro Cardoso, Hipócrates etc.
Foram quatro vestibulares na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (Administração e Contábeis), sem sucesso. Diante dos vestibulares fracassados resolveu partir para o curso Técnico em Contabilidade em mais uma Escola Cenesista – a Escola Helvécio Dahe – 1984 e 1985. Certo dia, o senhor João observou: “Minha filha, parece que esse seu estudo daqui não adiantou de nada”. Jucileide teve que explicar as dificuldades para conciliar estudo/ trabalho e a concorrência da UFRN em média de 20 candidatos para 1 vaga.
Em fevereiro de 1981, por meio das amigas do cursinho Delta, Miriam e Miranilde Pinheiro, conseguiu uma oportunidade de um novo trabalho.
Dessa vez no setor de pessoal do Hospital Infantil – PAPI, vindo a assumir rapidamente a chefia de pessoal daquela organização. No ano de 1983, a família comemorou uma grande vitória. Saíram do aluguel e foram morar em uma casa financiada pela Cohab/RN – Conjunto Nova Natal, residência atual dos seus pais. Nesse período dedicou também parte do seu tempo às ações voluntárias, atuando na Paróquia São Sebastião – Alecrim, na responsabilidade do Padre Valdemar Fernandes, por meio do grupo de jovens Antônio Frederico Ozanam – Anfreozan.
Foi um tempo de excelentes amizades, com destaque para alguns colegas: Egídio Masceno, Heráclito Noé, Ubirajara, Gorete, Abrão, Terezinha, José de Arimatéia, Iramara, Inaumara e tantos outros. Após a conclusão do curso Técnico em Contabilidade, registrou-se no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte (CRCRN), no ano de 1986, sob nº 3364/O-4. Com o registro começou suas atividades contábeis.
Apesar do êxito profissional, Jucileide continuou sonhando com o curso superior, consciente das dificuldades financeiras, pois, naquele cenário trabalhava para colaborar com a educação dos demais irmãos. Certa vez, ao conversar com o amigo José de Arimatéia, descobriu que ele estava na faculdade Unipec por meio do crédito educativo. Abriu-se uma janela. Em 1986, a jovem prestou vestibular na Unipec para Ciências Contábeis. Foi aprovada. Iniciou o curso e conseguiu financiar os estudos por meio do crédito educativo do primeiro ao quinto ano. Ao iniciar o curso de Ciências Contábeis, no ano de 1986, na Unipec-Faculdade para o Ensino das Ciências, mantida pela APEC – Associação Potiguar de Educação e Cultura – Natal-RN, permaneceu durante o período de 1986 a 1990. Durante o período dos estudos, associou suas atividades profissionais no Hospital PAPI no setor de pessoal ao estágio no escritório de contabilidade do responsável técnico pela contabilidade daquele Hospital, o Senhor Pedro Teles.
Essa fase representou um somatório de conhecimentos na área contábil no âmbito da prática. O empreender contábil prosperou. Jucileide, de forma ousada e visionária, no ano de 1989, conversou com o diretor do Hospital PAPI – Dr. Eduardo Maia, externando o desejo do desligamento do quadro de pessoal daquela organização, no intuito de constituir seu empreendimento contábil de forma individual. O pedido foi aceito.
A partir de 1989, a técnica em contabilidade passou a conciliar as atividades de seu empreendimento contábil com a prestação de serviços ao Hospital PAPI na condição de assessora de pessoal até o exercício de 2001. No ano de 2001, em parceria com sua irmã Jucineide Ferreira, que é técnica em Contabilidade, transformou o empreendimento individual em uma sociedade civil contábil denominada Jucileitão Assessoria Contábil S/S Ltda. Ao concluir o curso de Ciências Contábeis, em 1990, surgiu no ano seguinte a oportunidade de ingressar no curso de especialização lato sensu em Controladoria pela Unipec.
Finalizou o curso no primeiro semestre de 1992. Em seguida especializou-se em Auditoria na Universidade Federal do RJ– UFRJ – 1997. Em outubro do mesmo ano, participou da XIV edição do Congresso Brasileiro de Contabilidade (CBC), em Salvador/BA, com apresentação do trabalho científico, graças ao incentivo da professora e contadora Liêda Amaral. Os acontecimentos na vida da jovem contadora foram surgindo e ela soube aproveitar as excelentes oportunidades. Chegou o ano de 1993.
O contador e professor Ronaldo Santos da Cruz participava da diretoria do curso de Ciências Contábeis da Unipec e convidou Jucileide para ingressar no quadro de colaboradores daquela instituição, na qualidade de professora. De pronto, Jucileide aceitou o convite, iniciando na docência com a disciplina de Contabilidade de Custos no curso de Economia.
A seguir lecionou Contabilidade Geral nos cursos de Formação de Executivos, Turismo, Processamentos de Dados e Ciências Contábeis. Com a introdução da disciplina de Ética Geral e Profissional no currículo do Curso de Ciências Contábeis, aceitou o desafio para ministrar a disciplina.
Nessa trajetória acadêmica, foi professora da Universidade Federal do RN – UFRN – 1994/1996, na condição de professora substituta. Ao ingressar na docência, tornou-se frequente participante dos eventos da classe contábil no Brasil e no exterior. Veja o perfil empreendedor da contadora Jucileide ao participar da III Edição do Congresso Internacional de Custos no 2º Semestre de 1993 – Madrid – Espanha, quando apresentou trabalho científico. Nesse evento, reuniram-se Jucileide, profissionais e vários pesquisadores da Ciência Contábil do Brasil liderados pelo eterno professor Antônio Lopes de Sá para discutirem a possibilidade de, ao retornarem ao Brasil, constituírem e fundarem a Associação Brasileira de Custos (ABC). O sonho foi concretizado no ano de 1995 na Unisinos- São Leopoldo/RS, durante a I Edição do Encontro Brasileiro de Custos.
Entre os membros fundadores dessa Associação, figura a contadora e professora Jucileide Ferreira Leitão. A profissional atuante passou a gerenciar o seu tempo com ações voluntárias em prol da classe contábil potiguar. No ano de 1993, a convite dos contadores Eufran de Oliveira e Ronaldo Cruz, aceitou fazer parte da composição de um grupo contábil para representar a categoria no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte (CRCRN). A Princípio ingressaria no grupo na condição de membro suplente.
Entretanto, registrouse mudança de representatividade e a contadora Jucileide passou a concorrer na qualidade de membro efetivo. Ao tomar posse no Plenário do CRCRN, no ano de 1994, foi eleita, vice-presidente de Administração para o período de 1994/1995, gestão do presidente contador José Jeová Soares. O trabalho pela classe contábil prolongou-se. Colaborou com a gestão do presidente Ronaldo Santos da Cruz 1996/1997 e 1998/1999 na condição de vice-presidente de Administração e Fiscalização. E chegou o ano 2000! E “no ano do contador 2000”, célebre frase do saudoso ex-presidente do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, contador Ivan Carlos Gatti.
A jovem contadora passou a compor a história da Contabilidade norte-rio-grandense, sendo a primeira mulher a presidir o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte (CRCRN), durante a gestão 2000/2001 e 2002/2003. Na gestão do presidente do CFC – Alcedino Gomes Barbosa, 2002/2003, mediante a criação do projeto nacional Mulher Contabilista, Jucileide compôs a primeira Comissão Nacional da Mulher Contabilista, representando o RN.
No ano de 2004, passou a representar o Estado do RN no Plenário do CFC, na condição de suplente, com mandato de 2004 a 2005. O trabalho prosseguiu. Em 2006, tomou posse no Plenário do CFC para representar o seu estado, como conselheira efetiva e mandato de 2006 a 2009. Durante a gestão do contador Martonio Coelho (2004-2005), da contadora Maria Clara (2006-2007 a 2008-2009) e do contador Juarez Carneiro (2010-2011), Jucileide prestou relevantes serviços à classe contábil ao coordenar o projeto de integração estudantil a nível nacional.
Nesse período, ministrou uma média de 180 (cento oitenta) palestras por todo o Brasil, buscando o desenvolvimento e crescimento da profissão contábil entre os futuros profissionais da contabilidade. Tendo em vista às questões políticas tratadas no Plenário do CRCRN, seu nome foi excluído da representação no CFC no ano de 2010. Entretanto, o trabalho voluntário pela classe contábil continuou. A contadora Jucileide, ao se desligar das atividades no CFC, abraçou um projeto local a convite da professora Márcia Chacon.
Trabalhar o resgate da Academia Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis, instituição de 1977, com mais de 20 anos de paralisação. O projeto obteve sucesso total. A partir de julho de 2010, essa associação retomou suas atividades, fazendo história na qualidade de primeira presidente, gestão 2010-2014, ao ser admitida na condição de membro efetivo, vinculada à cadeira n.º 11 – patrono Francisco D’Auria.
O trabalho na Academia Norte-RioGrandense de Ciências Contábeis continua, com o mandato de presidente de 2022/2025. Associadas às ações da Acaderncic, juntouse ao grupo de profissionais em prol da continuidade da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), durante o período de 2010-2014, exercendo suas atividades no Conselho Fiscal da FBC, na qualidade de presidente. O trabalho na FBC continuou de 2014-2017 no Conselho Curador.
Os trabalhos voluntários na FBC prosseguiram na gestão do contador Adeildo Osório de Oliveira (2018/2021), participando da Diretoria, na função de Diretora Executiva FBC. Em 2022, seu trabalho prossegue na FBC, na gestão da presidente Sandra Elvira Santiago (2022/2025), na condição de membro do Conselho de Curadores da FBC.
Jucileide participou da comissão da I edição do Prêmio Maria Clara Bugarim – 2022: Revelando o brilho da produção contábil brasileira e II edição 2024. Além disso, atuou como coordenadora da comissão responsável pela elaboração do livro comemorativo da FBC: 25 Anos de Histórias para Contar – fevereiro 2024.
O ano de 2013 representou para essa visionária da Contabilidade uma série de homenagens em reconhecimento a sua participação ativa em benefício do crescimento da profissão contábil brasileira. No dia 16 de maio, recebeu homenagem pela Assembleia Legislativa do RN na condição de ex-presidente do CRCRN. No dia 12 de setembro de 2013, recebeu a medalha Professor Ulyssis Celestino de Góis, conforme resolução CRCRN 232/1999 e a denominação da sala de treinamento 02 do CRCRNContadora Jucileide Ferreira Leitão, com base na Resolução CRCRN 100/2013, no dia 14 de dezembro de 2013. O coroamento desse trabalho também chegou em 2013.
A contadora Jucileide, no dia 12 de julho, no auditório da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, tomou posse na Academia Brasileira de Ciências Contábeis-Abracicon, ocupando a Cátedra 03- Patrono – Odir da Costa Oliveira, por ocasião da realização do Fórum Internacional da História Contabilística: Portugal-Brasil, promovido pela Academia Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis. Sua trajetória de serviços voluntários à classe contábil brasileira prossegue com a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), ao compor o Conselho Fiscal – 2018/2021, 2021/2025. É autora dos livros: João Lyra e Paulo Lyra: Contabilidade História e Vida, em parceria com a contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim – Publicação Abracicon – Memória Contábil Abracicon – 2016; e Ulyssis Celestino de Góis: o líder e servidor da humanidade – Publicação Acaderncic – 2017.
O trabalho voluntário à classe contábil representa um grandioso aprendizado e crescimento profissional à sua trajetória de vida. Considerando todo esse contexto, uma terceira formação acadêmica está a caminho, no segmento do voluntariado.
Jucileide mantém uma carreira ativa e influente na contabilidade, sendo a primeira mulher a presidir o CRCRN. Atuou como conselheira do CFC, onde coordenou projetos de integração estudantil em nível nacional. Ela liderou a retomada da Acaderncic e é membro da Abracicon e conselheira da FBC. Recebeu homenagens como a medalha Professor Ulyssis Celestino de Góis e é uma inspiração no voluntariado dentro da classe contábil.