Todos hão de concordar comigo de que a grande pauta deste trimestre envolve a realização do nosso 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado no mês de setembro em Balneário Camboriú na bela Santa Catarina, que trouxe o lema “Ser Contábil: Humano, Digital e Ético”.
Com um temário atual e do maior interesse profissional, a edição trouxe muitos conhecimentos, especialmente no que tange à tecnologia e à comunicação virtual, funcionando como uma vitrine de soluções inovadoras que moldarão o nosso futuro contábil.
Certamente, foi um momento ímpar para a confluência de ideias e ideais, onde todos os mais de 6 mil participantes puderam dar um ‘mergulho’ no imensurável universo da Contabilidade por meio de painéis, fóruns, minicursos e eventos específicos; de permutar experiências; de atualizar saberes; de enriquecer o currículo profissional; de sondar os rumos, crises e oportunidades do mercado de trabalho.
E, o que é mais importante, todos tiveram uma chance incalculável de ampliar o leque de relações institucionais; de se fazer conhecido, conhecendo pessoas interessantes e interessadas no mesmo objetivo de desenvolvimento profissional, com crescimento humano, com a motivação mútua de aplicar o que aprendeu, inovar em suas práticas e de continuar fazendo a diferença.
Parabenizo os presidentes do CFC, Aécio Dantas, e a presidente da FBC, Sandra Elvira (esses sergipanos de fibra!), que com suas lideranças competente asseguraram o êxito dessa edição do tão esperado 21º Congresso Brasileiro de Contabilidade.
Quero enaltecer a presença da Abracicon e Academias Regionais no Congresso de Contabilidade, quando foram realizados o III Encontro Nacional das Academias de Ciências Contábeis, trazendo discussões relevantes sobre temas essenciais para a contabilidade; e a 2ª edição do Prêmio Maria Clara.
Com relação às ações da Abracicon, quero destacar a realização de mais um número do projeto Quintas do Saber, que, sob o guardachuva de um tema para lá de aquecido (o novo Sistema Tributário Nacional e o Sistema de Informação de Custos no Setor Público), trouxe ninguém menos que os professores doutores Nelson Machado, da Fundação Getúlio Vargas; João Eudes Bezerra Filho, da Fucape e TCE-PE; Victor Branco de Holanda, da UFRN; e Leila Márcia Elias, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA, para o enriquecimento do debate.
Aproveito a oportunidade para também parabenizar as ações contínuas e promissoras de nossas Academias Regionais, como vocês, leitores, poderão constatar nas próximas páginas. Além disso, essa edição traz também as colunas especiais, com histórias interessantes de profissionais da contabilidade sempre gratos à profissão.
Por fim, é com grande pesar que registro o falecimento de meu pai, Clarício Bugarim, que deixou um grande legado tanto para a família quanto para a Contabilidade. Também manifesto os meus sentimentos ao falecimento do nosso patrono da Cátedra de número 29 em Natal, Ivanildo Messias; e de João da Costa Lisboa, patrono da Cátedra n.º 31, em Minas Gerais.
Igualmente, lamento profundamente a grande a perda para a classe contábil brasileira e, principalmente, baiana, do estimado e amigo professor Sudário de Aguiar Cunha. Certamente todos esses profissionais farão muita falta à nossa Contabilidade.
Boa leitura!